domingo, 30 de maio de 2010

As TICs na Educação

Muito se tem discutido sobre as potencialidades em torno das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC e suas aplicações na educação. Nesse debate, discute-se e problematiza-se como a nova infra-estrutura da informação e da comunicação pode contribuir para ampliar ou renovar os cânones tradicionais da produção do conhecimento levando-se em conta que os meios informáticos oferecem acessos a múltiplas possibilidades de interação, mediação e expressão de sentidos, propiciados, tanto pelos fluxos de informaçãoe diversidade de discursos e recursos disponíveis – textuais, visuais e sonoros – como pela flexibilidade de exploração.
O computador, nesse contexto, configura-se como potencializador para extrapolar as limitações clássicas do modelo preconizado pela Teoria da Informação, baseada na tríade linear emissor-mensagem-receptor. Essa potencialidade rompe com as características centrais dos modelos tradicionais de comunicação de massa: a unidirecionalidade e a massificação. Desta forma, enquanto as “velhas mídias” dos meios de comunicação de massa – rádio, cinema, imprensa e televisão – são consideradas veículos unidirecionais de informação por meio dos quais a mensagem percorre apenas uma direção – do emissor ao receptor – as novas tecnologias
propiciam o diálogo entre esses dois pólos da comunicação, possibilitando que ambos interfiram na mensagem (Lima, 2001). Essa transformação tem implicações diretas na educação, na medida em que surgem novas re-configurações para a comunicação humana e para o diálogo; ao contrário de uma comunicação unívoca e monológica, modelo da educação tradicional, marcado pela rigidez e pela falta de autonomia e criação.
Contudo, se, por um lado, como tem-se anunciado, a educação mediatizada pelas tecnologias da informação e comunicação pode trazer melhorias e transformações para a educação em geral, por outro ela tem gerado novos problemas e desafios para os educadores, requerendo, ainda, muita reflexão. Portanto, para evitarmos a vã posição apocalíptica e a ingenuidade integrada é necessário aprofundar as reflexões
sobre o uso dos meios tecnológicos na educação, esquivando-nos das euforias diante do fascínio e do discurso apologético da técnica; pois esses acabam por distorcer o real significado e os fins educativos a que se propõem projetos dessa natureza (Braga, 1999).
Levando em conta esses fatores e pensando na realidade brasileira, alertamos para o fato de que é preciso considerar que a presença das novas tecnologias nos processos educativos – presenciais ou a distância – vem se difundindo amplamente nos últimos anos, o que nos obriga, e obrigará cada vez mais, a repensar estratégias de formação do professor/leitor em educação. Neste trabalho buscamos discutir algumas questões que possam contribuir para ampliar a reflexão crítica acerca do uso das tecnologias postas a serviço da informação e comunicação na educação, remetendo à necessidade de se atentar aos recursos tecnológicos utilizados como meios que veiculam conteúdos
pedagógicos e propondo que passem a ser concebidos como instrumentos dialógicos de interação e mediação de saberes que confiram significado à comunicação. Abrem-se, assim, novos processos de aprendizagem que oferecem possibilidades de renovar ou mesmo romper com a práxis do modelo tradicional da educação.
Diante do exposto, entendendo que a base para a formação educativa repousa na comunicação, especialmente nas possibilidades do diálogo, procuraremos estabelecer uma fundamentação para a conceituação dos processos comunicacionais a partir das teorias sobre dialogismo, de Mikhail Bakhtin e Paulo Freire, fazendo, ao final, algumas considerações acerca da interatividade e da comunicação dialógica,
propiciadas pelas tecnologias da informação e comunicação para a educação


Artigo acessado em 30 de maio de 2010 as 20:00

sábado, 29 de maio de 2010

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Tecnologia da Informação e Comunicação

Estamos presenciando, já há alguns anos, o uso intenso da Internet por todos os segmentos da sociedade e isto esta fazendo com que inúmeras áreas sofram mudanças radicais em termos como inovação, criatividade, produtividade e conhecimento, por exemplo, estão forçando a procura de novas formas para aplicações tradicionais da área financeira, bancária, educação, segurança, transportes, engenharia, comércio, etc.
TIC é um conjunto de recursos tecnológicos que, se estiverem integrados entre si, podem proporcionar a automação e/ou a comunicação de vários tipos de processos existentes nos negócios, no ensino e na pesquisa científica, na área bancária e financeira, etc. Ou seja, são tecnologias usadas para reunir, distribuir e compartilhar informações, como exemplo: sites da Web, equipamentos de informática (hardware e software), telefonia, quiosques de informação e balcões de serviços automatizados.

por Alexandre Mendes http://imasters.uol.com.br/artigo/8278 acesso em 28 de maio de 2010 as 21:00.










Atividade Pedagógica para o 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Antônio Garcez Novaes



Plano de Aula

Conteúdos: As transformações no espaço geográfico, Cartografia, Localização Espacial e Problemas Urbanos.

Série: 2º série do Ensino Médio

Tempo estimado: 6 aulas

Material necessário: Caderneta de anotações, Caneta, lápis de cor, mapa do entorno da escola, imagem de satélite do entorno da escola, computador com acesso à internet, Programa Google Earth e Máquina Fotográfica

Objetivo Geral:

O objetivo do trabalho é mostrar que os problemas urbanos estão presentes em todas as cidades e em todas as formas, só que de maneira diferente em cada região, com maior ou menor intensidade.

Objetivos específicos:

• Compreender as transformações Urbano-Sociais ocorridas no entorno da escola

• Desenvolver a noção espacial e a representação cartográfica.

• Observar os problemas urbanos presentes na região do colégio e também na localidade onde oa alunos moram.

Desenvolvimento:

1º momento: Verificar o conhecimento prévio dos alunos quanto às transformações ocorridas ao redor da escola e o que os mesmos observam no trajeto casa-escola. Dividir a sala de aula em grupos a fim de analisar quarteirões diferentes ao redor do colégio. Essa análise deve conter informações sobre as condições das ruas ( por exemplo se há buracos, se há galerias pluviais), se as condições dos meio-fios estão adequadas, se as calçadas estão de acordo com a legislação da prefeitura, se há datas vazia e as condições das mesmas, análise das propriedades( se há lixo, mato, ou se é bem cuidada),se a sinalização de trânsito é adequada, se as ruas comportam o fluxo de veículos que por ali transitam todos os dias, entre outros fatores que os próprios alunos considerem pertinentes ao trabalho.

2º momento: Levar os alunos até o laboratório de informática, se possível, para que possam visualizar uma imagem real do entorno da escola. Orientar os alunos sobre a forma correta de utilização do Google Earth para melhor aproveitamento no trabalho, pois os mesmos deverão escolher o quarteirão a ser analisado.

3º momento: Saída a campo para observação dos quarteirões escolhidos para a coleta de dados.

4º momento: Disponibilizar duas aulas para que os alunos alaborem um relatório contendo todas as informações coletadas no campo com o intuito de descrever os problemas urbanos visualizados pelo grupo e propor possíveis soluções para os mesmos.

5º momento: Apresentação dos trabalhos para o restante da turma. Na conclusão do trabalho cada grupo deverá comparar as ruas analisadas com a rua na qual ele mora, haja vista que o Colégio localiza-se na região central do munícipio.


Avaliação

Este trabalho terá peso 10,0, dividido da seguinte forma:
Comportamento durante o Trabalho de Campo: Peso 2,0
Relatório Escrito: Peso 5,0
Apresentação Oral: Peso 3,0